domingo, 29 de junho de 2014

encontrar-me

Ao tocar-me a brisa invernal, calafrios. Ao olhar em volta, tantos semblantes diferentes. Tantas vidas buscando viver e procurando um sentido.

Algo perece estar acontecendo. Tanta sensibilidade cercam meu corpo, mente, coração e alma.
Por muitas vezes queria saber exatemnte o que passa pela mente de cada um, mas descobri que, não apenas a sua mente pode confundir-se.

Encontrar, encontrar-se, encontrar-me. Buscamos nos encontrar em braços acolhedores, puros olhares e corações capazes de amar, e quando frustradas todas essas buscas, o mais previsível pode acontecer. Desistir. Confesso que penso constantemente nesta hipótese que não parece ter um fim demarcado.

Olho para os lados e todos parecem distantes, comprometidos com suas próprias vidas o suficiente para não enchergar a sua volta, a não ser que a sua volta faça parte de si. É uma realidade imutável que desespera qualquer ser que ama.

Temos de duramente aprender a esperar cada vez menos dos outros e a cobrar-nos indubitavelmente mais a cada dia. E pra mim, embora as pressões aconteçam constatemente , oriundas de inimaginados lugares, a pior, é a que vem de dentro. Essa corroe a alma de dentro pra fora, dilacerando espectativas, sonhos, planos..
Resta-me observar. Observaçao é a melhor maneira de se constatar e aprender a cerca de qualquer coisa. A cerca de minha própria vida, sobre a vida dos outros. Mas amar ainda é o que sei fazer de melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário