sexta-feira, 25 de julho de 2014

luz?

É tanta confusão que eu nem sei mais.. Eu achei, por um momento, que estaria salva e vacinada contra as atitudes humanas, mas na verdade, não era verdade.
A cada dia que passa, mais eu acredito nas pessoas, mais eu confio, mais eu caio em armadilhas.

A vida adulta é realmente um grande problema, e eu me sinto tão pequena. As vezes me sinto fora de contexto, as vezes acho que aqui não é meu lugar. Mas na realidade, eu ainda não encontrei meu lugar.
E essa tarefa tem sido a pior, me encontrar. Quem eu sou, o que eu quero, o que vai ser, como vai ser? São perguntas que invadem meus pensamentos a cada vez que encosto no travesseiro.
Quando fecho meus olhos, me vejo sozinha, perdida, sem uma direção certa. Minhas lagrimas escorrem e a única coisa que posso fazer é enchuga-las.

"Só enchergamos a luz do outro quando apagamos as nossas".
Tenho levado a sério de mais isso. Não consigo enchergar mais minha própria luz, não me considero capaz e tenho medo. Me importo de mais com os outros e me esqueço que eu preciso ser feliz.
Sonhos? Esses tem ido embora a cada pôr do sol. Restam alguns, mas as forças pra lutar tem se esgotado.

Deposito confiança nas pessoas erradas, me apego fácil e só de pensar em perder alguém já entro em colapso.

Minha constante mania de achar que o amor e o carinho mudam as pessoas só tem me feito concluir que não, eles não mudam as pessoas.

terça-feira, 22 de julho de 2014

um caminho

A única coisa que posso ver a minha frente é um imenso vazio. Como se o futuro simplesmente não existisse.

 Como é difícil ter que fazer escolhas quando não há escolhas a se fazer. Preciso aprender a resolver meus pequenos problemas aos olhos do mundo, e grandes pra mim, que perto de tantas coisas e pessoas, pareço ser a menor delas.

Se como num passe de mágica eu pudesse ter algo, teria coragem e confiança (em mim), que muitas vezes me faltam, e me fazem muita falta.

Nunca gritei meus sonhos pra todos verem e ouvirem, mas eles estão desenhados em meus olhos. Mas sonhos como os meus, abstratos, nem eu consigo defini-los. Queria poder desvendar cada rabisco da minha imaginação, que viaja de norte a sul em grandes curvas, como se fosse um passaro sem rumo.
Um rumo. Preciso de um caminho, mesmo que com pedregulhos ou estreito, que seja. Mas quero um caminho em que, de certa forma, eu saiba onde posso chegar, e não precise ficar à espera dos outros. E até eu encontra-lo, espero não pegar caminhos errados e portas fechadas.

Que não seja fácil, mas que não continue doloroso.

terça-feira, 1 de julho de 2014

o mapa



A pensar a respeito do que quero, do que busco e como sou, me deparei com um "mapa". E é impressionante como as pessoas tratam a vida exatamente dessa forma. Como se houvesse um caminho a seguir, sem poder cometer erros até a recompensa: o sucesso.

Eis que me pergunto então, onde quero chegar? Não em termos exatos, mas como quero ser vista e lembrada daqui alguns anos?! E diante de tantas duvidas em minha vida, essa é uma certeza que fico feliz em saber que possuo.

Quero ser feliz! Só! E na boa? quem disse que ser feliz é ter sucesso? Não quero que as pessoas pensem em mim e me vejam apenas pela profissão que tenho, ou pelo prestígio, ou qualquer coisa parecida. Quero ser lembrada com amor. Pelos risos, erros, acertos, porque peço perdão e perdoo. Por quem eu sou por dentro. Quero que olhem pra mim e vejam quem vive em mim, quem me fez assim e por quem sou assim.